quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Eu melhor no 7 de Setembro!

Eu melhor no 7 de Setembro!

Vamos combinar que se perguntar pro povo o que se comemora em 7 de setembro grande parte vai responder: ... unnnnn acho que a Independência do Brasil, não lembro bem...

Houve independência? A bem de quem? Isso não é importante né... ainda mais na semana em que o feriadinho cai no sábado, ou seja, sem aquela adorada folguinha durante a semana.

Pois é... a pouco tempo o Brasil parou com as manifestações, sabemos que as coisas não estão certas, mas sabemos o motivo?

Será se as raízes problemáticas são recentes ou é de muito tempo que somos embestializados sem entender o que se passa?



Independência Do Brasil, por Fernando A. Novais, Editora: Hucitec.



                             Obs.Grito da Independência às margens do Ipiranga


História da Independência do Brasil

A Independência do Brasil ocorreu em 7 de setembro de 1822. A partir desta data o Brasil deixou de ser uma colônia de Portugal. A proclamação foi feita por D. Pedro I as margens do riacho do Ipiranga em São Paulo.

Causas:
- Vontade de grande parte da elite política brasileira em conquistar a autonomia política;
- Desgaste do sistema de controle econômico, com restrições e altos impostos, exercido pela Coroa Portuguesa no Brasil;
- Tentativa da Coroa Portuguesa em recolonizar o Brasil.

Dia do Fico
- D. Pedro não acatou as determinações feitas pela Coroa Portuguesa que exigia seu retorno para Portugal. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro negou ao chamado e afirmou que ficaria no Brasil.

Medidas pré independência:

Logo após o Dia do Fico, D. Pedro I tomou várias medidas com o objetivo de preparar o país para o processo de independência:
- Organização a Marinha de Guerra
- Convocou uma Assembleia Constituinte;
- Determinou o retornou das tropas portuguesas;
- Exigiu que todas as medidas tomadas pela Coroa Portuguesa deveriam, antes de entrar em vigor no Brasil, ter a aprovação de D. Pedro.
- Visitou São Paulo e Minas Gerais para acalmar os ânimos, principalmente entre a população, que estavam exaltados em várias regiões.

A Proclamação da Independência
Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro recebeu uma carta da Coroa Portuguesa que exigia seu retorno imediato para Portugal e anulava a Constituinte. Diante desta situação, D. Pedro deu seu famoso grito, as margens do riacho Ipiranga: “Independência ou Morte!”

Pós Independência
- D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil em dezembro de 1822;
- Portugal reconheceu a independência, exigindo uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas;
- Em algumas regiões do Brasil, principalmente no Nordeste, ocorreram revoltas, comandadas por portugueses, contrárias à independência do Brasil. Estas manifestações foram duramente reprimidas pelas tropas imperiais.  

O momento histórico fez-me lembrar da música Perfeição do Legião Urbana:

Vamos celebrar
A estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja
De assassinos
Covardes, estupradores
E ladrões...
Vamos celebrar
A estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso estado que não é nação...
Celebrar a juventude sem escolas
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião...
Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...
Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta
De hospitais...
Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras
E seqüestros...
Nosso castelo
De cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia
E toda a afetação
Todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã...
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração...
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado
De absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos
O hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
Comemorar a nossa solidão...
Vamos festejar a inveja
A intolerância
A incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente
A vida inteira
E agora não tem mais
Direito a nada...
Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta
De bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou
Essa canção...
Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!...

O Significado Histórico da Independência:

“É claro que D. Pedro decidiu ficar bem menos pelo povo e bem mais pela aristocracia, que o apoiaria como imperador em troca da futura independência não alterar a realidade sócio-econômica colonial. Contudo, o Dia do fico era mais um passo para o rompimento definitivo com Portugal. Graças a homens como José Bonifácio de Andrada e Silva (patriarca da independência), Gonçalves Ledo, José Clemente Pereira e outros, o movimento de independência adquiriu um ritmo surpreendente com o cumpra-se, onde as leis portuguesas seriam obedecidas somente com o aval de D. Pedro, que acabou aceitando o título de Defensor Perpétuo do Brasil (13 de maio de 1822), oferecido pela maçonaria e pelo Senado. Em 3 de junho foi convocada uma Assembleia Geral Constituinte e Legislativa e em primeiro de agosto considerou-se inimigas as tropas portuguesas que tentassem desembarcar no Brasil.

São Paulo vivia um clima de instabilidade para os irmãos Andradas, pois Martim Francisco (vice-presidente da Junta Governativa de São Paulo) foi forçado a demitir-se, sendo expulso da província. Em Portugal, a reação tornava-se radical, com ameaça de envio de tropas, caso o príncipe não retornasse imediatamente.

                     José Bonifácio, transmitiu a decisão portuguesa ao príncipe, juntamente com carta sua e de D. Maria Leopoldina, que ficara no Rio de Janeiro como regente. No dia sete de setembro de 1822 D. Pedro que se encontrava às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, após a leitura das cartas que chegaram em suas mãos, bradou: "É tempo... Independência ou morte... Estamos separados de Portugal".Chegando no Rio de Janeiro (14 de setembro de 1822), D. Pedro foi aclamado Imperador Constitucional do Brasil. Era o início do Império, embora a coroação apenas se realizasse em primeiro de dezembro de 1822.           
A independência não marcou nenhuma ruptura com o processo de nossa história colonial. As bases sócio-econômicas (trabalho escravo, monocultura e latifúndio), que representavam a manutenção dos privilégios aristocráticos, permaneceram inalteradas. O "sete de setembro" foi apenas a consolidação de uma ruptura política, que já começara 14 anos atrás, com a abertura dos portos”.
Fonte: (www.historianet.com.br) 


Obs.: Vocês não acham que se Dom Pedro I tirasse o bigode e cortasse o cabelo até que ele não era tão feio assim. Sobrancelha muito bem feita...rs! E as roupas muito luxuosas e cheias de detalhes, pena que à custa da miséria da população e do trabalho escravo.

Na semana de 7 de setembro o Teatro Municipal de Itajaí e a Casa da Cultura Dide Brandão apresentam programações culturais todos os dias:

O Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha abre suas cortinas na noite deste sábado, com a apresentação da peça Rio, produção do Teatro Didático da Unesp, de São Paulo. O espetáculo não é uma ilustração do poema homônimo de João Cabral de Melo Neto, mas uma criação autônoma onde o rio está subsumido à percepção do espectador que não o observa na cena, mas o intui por meio de um exaustivo e insistente caminhar de homens e bichos, de plantas e poeira. As imagens do poema transformaram-se em metáforas da condição humana diante de uma realidade seca de vida, mas vívida de significados.
Além das apresentações teatrais, o festival, que segue até dia o 7 de setembro, também abre espaço para a formação dos artistas. Serão duas oficinas gratuitas: de manipulação de bonecos e produção e gestão de grupos teatrais, que estão com inscrições abertas. Cada oficina tem 20 vagas, e ambas serão ministradas na Casa da Cultura Dide Brandão, a partir das 9h. As inscrições devem ser feitas pelo email teatromunicipal.itajai@gmail.com.
O Festival contará, ainda, com a exposição Reflexos, do fotógrafo Julian Souza, no hall do Teatro Municipal, onde permanecerá durante todos os dias do evento.
Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Municipal, das 13h às 19h. Os bilhetes custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada — para estudantes, idosos e para quem levar um litro de leite).
Programação

Sábado
20h — O Rio (Mostra Nacional)
Grupo: Teatro Didático da UNESP & Teatro de Brancaleone — São Paulo
Local: Teatro Municipal de Itajaí

Domingo
9h — Oficina de confecção e manipulação de bonecos articulados
Ministrante: Teatro Didático da UNESP & Teatro de Brancaleone
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
15h — Cabeça de Vento (Mostra Nacional)
Grupo: Pandorga Companhia de Teatro — Rio de Janeiro
Local: Teatro Municipal de Itajaí
20h: Pequeno Inventário de Impropriedades (Mostra Local)
Grupo: Téspis Cia. de Teatro — Itajaí
Local: Teatro Municipal de Itajaí

Segunda-feira
9h: Oficina de confecção e manipulação de bonecos articulados
Ministrante: Teatro Didático da UNESP & Teatro de Brancaleone
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
14h — Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo Cabeça de Vento
Ministrante: Pandorga Companhia de Teatro - Rio de Janeiro/RJ
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
16h — Mistérios de Elêusis (Mostra Local)
Grupo: Eranos Círculo de Arte — Itajaí
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
20h — Porque não estou onde você está (Mostra Nacional)
Grupo: Súbita Companhia de Teatro — Curitiba
Local: Teatro Municipal de Itajaí

Terça-feira
9h — Oficina de confecção e manipulação de bonecos articulados
Ministrante: Teatro Didático da UNESP & Teatro de Brancaleone
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
14h — Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo Porque não estou onde você está
Ministrante: Súbita Companhia de Teatro - Curitiba/PR
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
16h — Por que a gente não é assim? Ou Por Que a Gente é Assado? (Mostra Nacional)
Grupo: Bagaceira — Fortaleza
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
19h e 21h — Um Príncipe Chamado Exupéry (Mostra Local)
Grupo: Cia. Mútua — Itajaí
Local: Teatro Municipal de Itajaí

Quarta-feira
9h — Oficina de gestão de grupos teatrais
Ministrante: Grupo Bagaceira — Fortaleza
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
16h — Alevanta Boi! (Mostra Local)
Grupo: Cia. Manipuladora de Formas Etc i Tal — Itajaí
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
19h — Luisa (Mostra Local)
Grupo: Cia. Experimentus Teatrais — Itajaí
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
20h — A Cortina da Babá (Mostra Nacional)
Grupo: Grupo Sobrevento — São Paulo
Local: Teatro Municipal de Itajaí

Quinta-feira
9h — Oficina de gestão de grupos teatrais
Ministrante: Grupo Bagaceira — Fortaleza
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
14h — Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo A Cortina da Babá
Ministrante: Grupo Sobrevento — São Paulo
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
19h — Luisa (Mostra Local)
Grupo: Cia. Experimentus Teatrais — Itajaí
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
20h — Gueto Bufo (Mostra Nacional)
Grupo: Cia. do Giro — Porto Alegre
Local: Teatro Municipal de Itajaí

Sexta-feira
10h — Conversa sobre os processos de montagem dos espetáculos da Mostra Local
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
14h — Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo Gueto Bufo
Ministrante: Cia. do Giro — Porto Alegre
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
16h — Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo Como Nasce um Cabra da Peste
Ministrante: Agitada Gang — João Pessoa
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
20h — Odisseia (Mostra Nacional)
Grupo: Estúdio da Cena — São Paulo
Local: Teatro Municipal de Itajaí

Sábado (7/9)
10h — Mesa de debate com o Questão de Crítica: o papel da crítica no teatro contemporâneo
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
14h — Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo Odisseia
Ministrante: Estúdio da Cena - São Paulo/SP
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
20h — Como Nasce um Cabra da Peste (Mostra Nacional)
Grupo: Agitada Gang — João Pessoa
Local: Teatro Municipal de Itajaí





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